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Você está querendo abrir uma loja virtual de pequeno ou médio porte? Então este guia é para você!
O nosso objetivo é apresentar cada etapa necessária para criar um site de vendas. Depois de ler este artigo, você entenderá melhor do que precisa para começar com um projeto de e-coomerce, e saberá com o que deve ter cuidado no futuro. O nosso foco aqui é, em especial, falar dos requisitos técnicos que uma loja virtual precisa ter. Então vamos lá.
Como começar uma loja virtual em 5 etapas:
- Definir as necessidades do seu site de e-commerce.
- Escolher a plataforma apropriada (software de e-commerce).
- Configurar a sua loja virtual.
- Iniciar a campanha de marketing.
- Analisar os resultados e agir!
Já há alguns anos, as receitas geradas pelo mundo do e-commerce estão em constante evolução. Veja a seguir o gráfico com a previsão das receitas do e-commerce no Brasil:
Fonte: Statista
Isso é algo totalmente esperado, afinal as novas gerações têm crescido com uma tela entre as mãos e o hábito de comprar online é cada vez maior.
Se você está planejando criar uma loja virtual e quer colocar esse plano em ação para ver o sucesso do seu negócio, conte com a ajuda desse guia de e-commerce. Não importa se você já tem uma empresa física ou vai começar do zero.
Por que montar uma loja virtual sozinho?
Esta é uma boa pergunta se considerarmos a quantidade de lugares nos quais as pessoas podem vender e comprar. Os marketplaces parecem cobrir tudo: são plataformas como a Amazon, Mercado Livre e eBay – onde qualquer pessoa pode vender online. A verdade é que criar uma conta nesses lugares pode não ser má ideia para lojistas iniciantes, pois você pode tirar proveito do número de visitantes desses sites sem investir em propaganda. Mas…
Saiba que ir por esse caminho tem alguns problemas: dependendo dos produtos que você vende, a taxa de comissão cobrada pela plataforma gira em torno de 5 a 20% e, com o passar do tempo, isso é muito dinheiro perdido. Você também não tem acesso aos dados dos clientes pelos marketplaces, o que significa que não terá como continuar o relacionamento com eles depois (por exemplo, enviando e-mail marketing).
Por outro lado, ao ter e operar a sua própria loja virtual em um site exclusivo, essas taxas não serão mais um problema. Em vez disso, você terá outros gastos focados no seu negócio, como hospedagem e portais de pagamento (ex.: PayPal). E, no fim, essa soma sairá mais barata do que permanecer em uma plataforma de marketplace. Obviamente, você pode testar as duas estratégias de uma vez e tentar atrair clientes da plataforma para a sua loja virtual também.
A longo prazo, ser dono de um site próprio e de uma loja virtual é, de longe, a melhor forma de criar uma imagem de marca profissional e duradoura, além de fidelizar os clientes.
Encontrando os melhores nichos de mercado
Se você apenas considera ter um negócio online mas ainda não tem certeza do que quer vender, existem diversas técnicas para encontrar nichos de mercado interessantes.
A opção mais fácil será sempre começar pensando numa área que você já tem algum conhecimento. O seu hobby é pilotar drones? Você é apaixonado por café de qualidade? Ou coleciona fones de ouvido retrôs? Em todos esses casos, assim como em mercados maiores, é importante saber que existem nichos pequenos e bastante específicos apenas à espera de serem explorados.
Pegando o exemplo do café, podemos pensar em máquinas de café espresso e ir mais a fundo, pensando em máquinas portáteis ou algo do tipo. O segredo é investigar se existe um público suficiente interessado, mas poucos vendedores e opções no mercado.
Analisar a demanda do produto
Você pode dedicar um tempo a pesquisar nichos usando, por exemplo, o Google Keyword Planner, KWFinder, Google Trends, ou uma plataforma ainda mais avançada, como a Ahrefs. Assim, você pode saber dados importantes, como por exemplo: quantas vezes no mês as pessoas procuram uma palavra-chave ou produto específico no Google.
Todas essas ferramentas de palavras-chave mencionadas acima também te mostram outras palavras-chave relacionadas a sua pesquisa e que talvez não tenham passado pela sua cabeça.
E, claro, também existe a opção de criar a sua própria demanda. Se você quer vender um produto que não faz muito sucesso no Google, mas sabe que existe um público interessado em outro lugar, é possível se dedicar à propaganda em outras plataformas, como o Instagram. Porém, se optar por seguir este caminho, é preciso ter certeza de que o produto é compatível com as redes sociais e é capaz de incitar compras impulsivas.
Dropshipping
Se você nunca ouviu falar sobre isso, eu explico. A ideia do dropshipping é simples: você vende o produto pela sua loja virtual, mas é um prestador de serviços que irá cuidar de preparar o pedido, do frete e das devoluções (ex.: AliExpress e FBA – Fulfillment by Amazon). O Shopify é uma ótima plataforma se você está planejando trabalhar com dropshipping e o aplicativo Dsers inclui milhares de produtos e se integra com o AliExpress. Outra solução boa para o dropshipping é o WooCommerce e seu plugin AliDropship.
O que distingue a sua loja?
Depois que você já tiver uma ideia de um possível produto, é fundamental pensar no seu fator de diferenciação (ou seja: a sua proposta única de vendas). Em outras palavras, por que exatamente os clientes devem comprar com você e não com outro vendedor ou loja?
Veja alguns exemplos:
- Você é o único vendedor de um produto específico (como camisetas com um design totalmente exclusivo).
- Você está sempre no topo dos rankings de busca do Google e, portanto, atrai um número altíssimo de visitantes.
- Você tem bastante experiência com propaganda paga (ex.: Google Ads e anúncios no Facebook), podendo alcançar seu público-alvo específico com eficiência.
- Seu canal de vendas é exclusivo (ex: você é o único vendedor de um produto no seu estado/país).
- O seu posicionamento é superior aos demais: você entende melhor os problemas dos seus clientes e pode descrever o seu produto de modo que eles se sintam mais predispostos a comprar com você.
Agora a próxima etapa é analisar uma série de opções de plataformas que podem ser usadas para criar seu e-commerce e testá-las, para decidir qual se encaixa melhor com seu perfil e projeto.
Requisitos para um sistema de loja virtual
Complexidade e orçamento:
Quanto tempo e quantos recursos são necessários para o seu projeto? Esta decisão é essencial. Nós dividimos a complexidade das plataformas em três categorias:
Complexidade | Fácil | Média | Difícil |
---|---|---|---|
Tempo para a implementação | 3 a 7 dias | 1 a 3 semanas | Várias semanas ou até meses |
Orçamento (estimativa aproximada) | R$ 30,00 a R$ 110,00 por mês | R$ 55,00 a R$ 750,00 por mês | Criação (gasto único): R$ 7.500,00 a R$ 75.000,00 mais R$ 75,00 a R$ 1.300,00 por mês |
Hospedagem | Incluída (nuvem) | Incluída (nuvem) | Instalação no próprio provedor de hospedagem |
Exemplos | Wix, Nuvemshop, Weebly | Shopify, BigCommerce, Volusion | Magento, PrestaShop, WooCommerce |
Existem algumas diferenças importantes: uma loja simples, como a que a Wix ou a Nuvemshop oferece, é tranquilo de configurar. Qualquer pessoa que sabe usar a internet consegue entender como a interface funciona em apenas algumas horas. Geralmente, um fim de semana é mais do que suficiente para montar uma loja virtual e operá-la. Para uma loja pequena e alguma variedade de produtos, você não vai precisar mais do que o plano Wix Business Básico, por exemplo, que sai por $29/mês.
Já os sistemas de loja de complexidade média proporcionam um leque maior de recursos. Integração e formas de pagamento, ainda que úteis, exigem uma curva longa de aprendizagem e um orçamento maior. Ao contrário dos sistemas mais simples, eles permitem gerenciar lojas muito maiores e você também usufrui de opções melhores de marketing (como venda cruzada, mecanismos de busca de preços, etc.). Neste âmbito, a Shopify é uma ferramenta exemplar.
Lojas virtuais complexas, como as da PrestaShop e do Magento, são destinadas a projetos com dimensão totalmente diferentes. É pouco provável que iniciantes sem conhecimento técnico consigam configurar algo assim, já que esses sistemas são de código aberto e devem ser instalados e configurados manualmente. Você também vai precisar de um provedor de hospedagem. Os sistemas de loja menos complexos não têm esses requisitos porque os provedores hospedam as lojas dentro da nuvem de suas próprias infraestruturas. O tempo de duração do procedimento de instalação varia muito e depende principalmente das empresas que você contrata e do quanto quer e precisa personalizar o design e o código.
Outros recursos de loja que você pode achar úteis:
Critérios | Opções |
---|---|
Quais formas de pagamento você deseja oferecer? | PayPal Cartão de crédito Cartão de débito Boleto bancário Transferência bancária Fatura Dinheiro na entrega Pagamento parcelado |
Opções de frete | Interfaces com empresas de frete, como FedEx ou DHL Preços de acordo com as regiões e países Dropshipping |
Opções de contabilidade | Criar faturas ou integrar um software de contabilidade (como o Xero) Taxas de IVA diferentes |
Importação e exportação automática de produtos | Gerenciar catálogos de produtos grandes demais para manutenção manual (ex.: mais de 100 items) |
Contas de cliente | Os clientes podem se cadastrar para acelerar o processo de pagamento? |
Recursos de marketing | SEO (estrutura de URL, etc.) Venda cruzada Integração de mecanismos de busca de preço Cupons de desconto E-mail marketing (newsletters e e-mails de lembrete de carrinhos abandonados) Blog para marketing de conteúdo |
Nome de domínio / endereços de e-mail | O nome de domínio e os endereços de e-mail estão incluídos? |
Internacionalização | Quantas línguas e moedas são oferecidas? |
Recursos de segurança | Encriptação SSL Back-ups automáticos Garantia de disponibilidade do site (SLA) |
Suporte | Por e-mail Por telefone Disponibilidade |
Plataformas recomendadas e os diferentes sistemas de lojas
Confira aqui uma rápida apresentação sobre boas opções de plataformas que consideramos ser as mais interessantes para ter o seu próprio site de vendas e operar uma loja virtual:
O unicórnio premiado da América Latina
A Nuvemshop tem sido uma opção cada vez mais procurada por empreendedores do comércio eletrônico na América Latina, atingindo o status de “unicórnio” em 2021, depois de receber bilhões em investimento. Já são mais de 100 mil lojas virtuais, e a plataforma já recebeu três vezes o prêmio de “Melhor Plataforma de e-commerce” pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Nada mal, né? Ao se cadastrar, há 4 planos para escolher, incluindo um plano grátis com recursos interessantes, como integrações com marketplaces, quantidade ilimitada de produtos, vendas e visitas e o recurso de carrinho abandonado. Os planos pagos – Essencial (R$ 59/mês), Impulso (R$119/mês), e Escala (R$ 249/mês) – também podem ser testados de graça por 30 dias. Os preços têm desconto em pacotes trimestrais e anuais.
Configurar o layout da sua loja pode exigir um pouco de vai e vem no editor, mas é um processo tranquilo no geral, e mesmo a pequena seleção de temas no plano grátis é bacana. Teste a Nuvemshop agora sem compromisso.
O peso-pesado do e-commerce
Mesmo que a sua empresa cresça muito rapidamente, você não terá motivos para mudar de plataforma aqui, a menos que queira uma loja extremamente global. A Shopify oferece todas as ferramentas necessárias para começar com tranquilidade e trilhar seu caminho em direção a um crescimento rápido.
Você pode testar o Shopify de graça por 3 dias (sem precisar de cartão de crédito). Depois disso, você pode pagar apenas 1 $ por mês nos próximos 3 meses. A solução mais barata é o Shopify Lite por $5/mês. Com ele, você pode instalar um botão “Comprar” para vender produtos em um site existente ou pelo seu perfil nas redes sociais. Os planos Shopify já propõem uma loja completa com recursos adicionais, como suporte por telefone, estatísticas aperfeiçoadas e mudança de template. Veja mais informações na nossa análise detalhada do Shopify.
Para pequenos negócios e pequenos orçamentos
A Wix é uma das alternativas mais em conta do mercado para lançar uma loja virtual. Os planos são acessíveis para os usuários, sobretudo os anuais (ou mais longos). Uma das vantagens da Wix é que ela não cobra comissões pelas transações, ao contrário de alguns concorrentes, como o Weebly.
Além do sistema de e-commerce proporcionar um ótimo custo-benefício, ele também é muito fácil de usar e (até certo ponto) poderoso. Por exemplo, os meus recursos preferidos são: a possibilidade de vender produtos digitais (ex.: vídeos), criar sites para membros e calcular o frete em tempo real.
No entanto, não acho que a Wix seja ideal para todos os projetos de e-commerce. Eu diria que ela é mais adaptada para lojas virtuais menores, que não terão mais do que 200 ou 300 itens a serem gerenciados (embora os produtos sejam ilimitados em todos os planos). Para projetos maiores, outras opções, como o Shopify, seriam mais interessantes.
Facilitando (muito) as vendas
Se você já tem um site com o Weebly e não quer complicar sua vida com as dificuldades do processo de instalação ou do código aberto, vale a pena dar uma olhada mais de perto na solução de e-commerce embutida na plataforma. A loja virtual funciona tão facilmente quanto o resto do editor do site.
O Weebly Pro ($12/mês) permite vender até 25 produtos físicos. Não é muito, mas já é um começo, em especial se você não precisa de todos os recursos especiais. Se quiser vender mais produtos, produtos digitais ou precisa de ferramentas como cupons de desconto, vai precisar do plano Business ($26/mês). O Weebly foi criado para iniciantes que buscam uma solução fácil e simples. Por isso, você não vai encontrar ferramentas avançadas, como dezenas de portais de pagamentos internacionais ou contas de cliente.
O Weebly costuma trazer atualizações constantes com recursos adicionais que ajudam a melhorar a loja virtual.
A opção n.° 1 para os sites WordPress
Caso você já tenha um site WordPress, ou esteja pensando em montar um, com certeza vale a pena dar uma conferida no WooCommerce. Sendo o plugin de e-commerce mais usado no mundo, ele pode converter qualquer site WordPress em loja virtual. Estima-se que ele opere 3 milhões de sites em escala global, ultrapassando até o número de utilizações do gigante Shopify.
Com tantas qualificações, pode apostar que ele vem com recursos poderosos para comprovar essa fama toda. Tem uma lista abrangente de funções, portais de pagamento, integrações de remessa e funcionalidades de SEO, o que faz dele uma alternativa interessante para quem tem o sonho de abrir uma loja virtual bem grande.
Mas há também alguns lados negativos importantes de trazer à tona. Apesar de o plugin em si ser grátis, você tem que comprar hospedagem, domínio, e-mail e templates separadamente. E, a menos que você tenha bastante conhecimento técnico, terá que contratar um desenvolvedor para ajudá-lo com a configuração inicial da loja e a manutenção contínua. Além disso, pode ser frustrante não ter acesso a um suporte.
Saiba mais detalhes na nossa análise completa sobre o WooCommerce ( em inglês).
Requisitos legais
Se você tem interesse em criar a sua própria loja virtual, lembre-se de que é importante entender melhor os aspectos legais de um e-commerce, para garantir que o seu negócio esteja totalmente conforme à legislação do país.
Leia esse texto e as legislações listadas nele para saber mais sobre a Lei do E-commerce no Brasil, o Código de Defesa do Consumidor, consumo na internet, precauções necessárias ao desenvolver um site etc. Para a legislação do e-commerce em Portugal, mais especificamente, encontre informações importantes neste guia.
Dicas importantes para páginas de produtos
Agora, confira duas dicas básicas para elevar o conteúdo da sua loja de e-commerce:
Imagens do produto
A apresentação é um fator crucial e deve ser impecável. Você não pode se permitir errar nisso. Recomendamos imagens de alta qualidade, tiradas por você mesmo ou por um fotógrafo profissional. Veja algumas dicas de fotografia para ter bons resultados com as imagens. Uma maneira fácil de criar imagens de produtos de alta qualidade é usar um aplicativo como o Pixelcut, que retira automaticamente o fundo das suas fotos.
Cada vez mais, as lojas virtuais têm passado a usar vídeos também. Mas, por favor, não use vídeos padrão do fabricante, e sim crie os seus próprios e seja original! Caso venda produtos que não são seus, use o vídeo como uma amostra para uma resenha e explique aos clientes as vantagens e desvantagens que você vê no produto. Isso passa confiança e faz com que os clientes queiram comprar com você e voltar.
Textos
O mesmo critério se aplica aos textos: não basta copiar as descrições padrões oferecidas pelo fabricante. Os seus clientes vão ficar entediados e o Google também. Reutilizar um texto que o Google pode encontrar em outros sites também reduz as suas chances de bom posicionamento. Escreva os seus próprios textos de qualidade ou contrate um profissional que escreva para você.
Outra boa ideia é disponibilizar uma seção de Perguntas Frequentes (FAQ) sobre os seus produtos. Pense nos problemas e possíveis dúvidas reais dos clientes e adicione essas perguntas às páginas dos produtos. Isso traz dois grandes benefícios: o primeiro é que o texto é 100% original, e o segundo é que você fala a mesma língua que os seus clientes. Você compreende os problemas deles e seus receios, mas mais importante: sabe como ajudá-los. Isso pode aumentar consideravelmente o seu ranking no Google.
O que nos leva ao próximo assunto:
Gerar tráfego: como atrair clientes para a sua loja virtual
Mesmo a melhor loja virtual não vale nada se não atrair clientes. Felizmente, existem vários meios de fazer com que os clientes venham dar uma olhada na sua loja.
Tráfego grátis
De graça é ótimo, né? Existem formas variadas de trazer visitantes para a sua loja virtual a partir de tráfego grátis. Vamos dividi-las em SEO, redes sociais e e-mail marketing.
SEO: otimização para motores de busca
O SEO é um processo longo. Pode demorar meses até você encontrar as palavras-chave que de fato tragam visitantes. Quando tiver alcançado as primeiras posições, basicamente você ficará lá por um tempo, mas isso também dependerá de como os seus concorrentes lidam com o SEO e do quanto conhecem sobre o assunto.
E atenção: investir no SEO só trará benefícios, especialmente quando existem muitas buscas na internet por pessoas que querem comprar um produto que você vende.
Vamos supor que você venda MacBooks. Esse termo aparece milhares de vezes por dia nas buscas no Google (de acordo com a ferramenta de SEO Ahrefs, o número certo gira em torno de 105.000 vezes por mês). Com o SEO, você pode tirar algum proveito disso. Mas claro, chegar aos primeiros resultados do Google quando as pessoas procuram “MacBook” seria um pouco fora de questão nesse caso, pois a concorrência é extremamente alta.
Em vez disso, você pode otimizar o seu site para buscas por outras palavras-chave que também são muito pesquisadas, mas mais específicas, como: “MacBook é bom?”. Nesse caso, a busca cai para cerca de 100 vezes por mês, e a concorrência não é tão acirrada aqui. Você pode investir nisso criando conteúdo com o seu blog, por exemplo. Encontre mais informações sobre o assunto neste guia completo de SEO para iniciantes.
Redes sociais – ideais para “produtos atrativos”
Como já mencionado, você pode tirar o máximo proveito do Instagram, Twitter, YouTube e Pinterest se o seu produto for visualmente atrativo.
Aqui vai uma lista de exemplos de artigos que as pessoas compram por impulso: camisetas originais, cabideiros e organizadores estilosos, bolsas com carregador embutido. Enfim, aquelas coisas que os clientes nem sabiam que queriam comprar. Coisas que são facilmente compartilhadas e, como resultado, o boca a boca se alastra. Para que esta estratégia funcione, você vai precisar investir em conseguir um grande número de seguidores e fãs ativos.
Newsletters – torne clientes potenciais em clientes reais
Para atingir uma pequena quantidade de assinantes, existem alguns provedores de newsletter gratuitos. Eles são ótimos para iniciantes. Enviar e-mails é uma estratégia útil principalmente se você quer estimular os visitantes a voltarem ao seu site, ou fazer de um cliente ocasional em um cliente frequente.
Você pode obter os e-mails de futuros clientes oferecendo cupons de desconto, por exemplo. Também pode coletar e-mails e oferecer em troca o envio de um guia em PDF ou e-book gratuito, por exemplo. Depois de reunir esses e-mails em uma lista, você poderá enviar mensagens programadas para os clientes, ou seja, uma sequência de e-mails automáticos e predefinidos que estimulam o destinatário a voltar, praticando assim o eficiente e famoso e-mail marketing.
Além disso, existem também os e-mails de lembrete de carrinho abandonado, um recurso ótimo para lojistas. Eles são incrivelmente eficazes, já que lembram automaticamente as pessoas que elas colocaram produtos no carrinho, mas ainda não concluíram a compra. Várias plataformas de e-commerce maiores contam com esse recurso embutido, mas ele também pode ser adicionado manualmente pelo seu servidor de newsletter.
Tráfego pago: o meio mais fácil e rápido (para quem tem dinheiro)
Dois serviços principais me vêm à mente para esta estratégia: o Adwords e os anúncios no Facebook/Instagram. Como já dito, você precisa saber que tipo de produto está querendo vender. Outra vantagem é conseguir identificar o seu público-alvo sem dificuldade. Por exemplo, você pode vender camisetas personalizadas para grupos com interesses especiais (como o de pessoas cujo hobby é pilotar drones).
O Google Adwords funciona mais para volumes de busca e preços de clique. No fim, o que conta é o seu retorno sobre investimento e ele deve, idealmente, ser positivo. É por isso que você precisa analisar alguns dados. Muitas pessoas jogam dinheiro fora com tráfego pago sem saber se terão um resultado ou não. Na dúvida, consulte um profissional. A ferramenta é voltada principalmente para os donos de loja Shopify, mas também proporciona inúmeras informações valiosas para quem está planejando anunciar no Facebook.
Espero que este guia tenha te ajudado a entender as bases para criar uma loja virtual! Se tiver qualquer dúvida, deixe um comentário. Será um prazer conversar e te ajudar.
Mantemos nosso conteúdo atualizado
13/09/2022 - Atualizações gerais; Nuvemshop adicionada
23/07/2021 - WooCommerce adicionado
POR TRÁS DESSA ANÁLISE
Esse artigo foi pesquisado e escrito por nosso time expert de tooltesters, a partir de uma metodologia específica.
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